Cidade de Santarém
Santarém, mais
conhecida como a "Pérola do Tapajós" situa-se na microrregião do Médio
Amazonas, a 36m de altitude, na confluência dos rios Amazonas e Tapajós.
Distante 1.369 quilômetros da capital do estado, Santarém ocupa uma
área de 22.887,08 km², com uma população estimada em 276.665. Fundada em
1661, Santarém já pode ser considerada uma jovem senhora, tranqüila,
com qualidade de vida, muito verde e um rico potencial para várias
atividades.
Localizada no coração
da Amazônia, pode-se dizer que é a cidade mais expressiva do Pólo
Tapajós, onde se encontram antigos casarões – herança da colonização
portuguesa, praias paradisíacas, povo hospitaleiro e um raro fenômeno da
natureza: o encontro das águas. Um contraste de Rios espetacular para
os turistas, o encontro das águas é formado por águas ocre-argilosas do
Rio Amazonas e as verdes azuladas, do Rio Tapajós. De agosto a dezembro,
Santarém vive o período de seca, onde é possível apreciar as belas
praias. Devido às inundações do rio Amazonas e seus afluentes, a região
ribeirinha fica submersa de janeiro a junho.
O acesso se dá por via fluvial. São necessários três dias, saindo da capital Belém e 36 horas partindo de Manaus. Saindo de ambas capitais, o tempo de vôo é de apenas uma hora.
Museus
Centro Cultural João Fona
Localiza-se na praça
Barão de Santarém, no centro da cidade. A construção deste prédio seguiu
as plantas arquitetônicas do Major Engº Pereira Sales. Teve seu início
em 1853, sendo concluído em 1867 e inaugurado em 1868.
No prédio funcionou o
Fórum de Justiça de Santarém, Presídio, Intendência Municipal,
Prefeitura Municipal e, atualmente, funciona o Centro Cultural João
Fona, conhecido também como Museu de Santarém. O estilo da casa é
colonial brasileiro, embora tenha sofrido pequenas alterações em 1926
com o intendente Coronel Joaquim Braga.
Seu acervo dispõe de
cerâmicas arqueológicas denominadas tapajônicas ou de Santarém, legado
das populações indígenas que povoaram primitivamente a região. Há ainda
objetos históricos como atas e móveis da Câmara de Santarém do século
passado e galeria de prefeitos.
Museu de Arte Sacra
Localiza-se no centro
da cidade a Trav. Siqueira Campos, nº 439, anexo a Igreja Matriz de
Nossa Senhora da Conceição. Inaugurado em 22 de Junho de 2003 tem como
objetivo primordial expor todo o acervo referente à arte religiosa
católica existente em Santarém.
Com local climatizado
e música ambiente o Museu dispõe de um acervo composto por 330 peças
aproximadamente, entre imagens, indumentárias e quadros.
Horário de Funcionamento: Terça a Sábado e 08:00 às 11:30 hs.
Horário de Funcionamento: Terça a Sábado e 08:00 às 11:30 hs.
Museu Dica Frazão
Localiza-se no centro
da cidade, à Rua Floriano Peixoto, nº 281. O Museu foi inaugurado em 22
de junho de 1999, com o objetivo de expor as mais famosas peças
artesanais confeccionadas pela artesã Dica Frazão.
Considerada a
pioneira na utilização da raiz do patchuli no artesanato, Dica Frazão
introduziu outros materiais da região, como palhas de tucum, de buriti e
do açaizeiro, além da malva, juta, bambu, casca do taperebazeiro, cipó
escada de jabuti, entrecascas de madeiras e sementes de melancia, melão,
jerimum e pepino.
O acervo do Museu
dispõe de mais de 150 peças do artesanato santareno, entre as quais,
réplicas de trabalhos que hoje pertencem a rainha da Bélgica e ao Papa
João Paulo II, além de outras peças que ganharam destaques nacionais.
Praças
Praça Barão de Santarém
Mais conhecida como
Praça de São Sebastião. Seu primeiro nome foi Largo da Municipalidade,
em virtude da construção do prédio da Câmara Municipal em 1853. O Largo
da Municipalidade teve o seu nome mudado para Praça Barão de Santarém,
conforme lei municipal. Atualmente, a praça apresenta harmoniosa
estrutura com jardins, parques de diversões e frondosas mangueiras.
A decoração da praça é
feita com esculturas que imitam as principais formas de Vaso Cariátides
e Gargalo, ídolos e, esculpidos em cada banco, a figura do Muiraquitã.
Além de sua própria estrutura, a praça contém em sua área três das
principais obras arquitetônicas de Santarém: Centro Cultural João Fona, a
Igreja de São Sebastião e o Anfi-teatro Joaquim Toscano, onde são
realizadas diversas manifestações culturais, formando-se assim um
complexo de lazer público.
Praça do Centenário
Está localizada entre
as avenidas 24 de Outubro e Silvério Sirotheau Corrêa, no bairro da
Aldeia. Foi inaugurada em 24 de outubro de 1948, sendo seu projeto de
construção do artista santareno Manoel Maria de Macêdo Gentil.
O "Largo do São
Raimundo", como era chamado antigamente, tem em seu centro um índio que
foi trabalhado por João Fona e, ao lado, uma estrofe do poema de "Castro
Alves", que juntamente com dois canhões fazem a decoração da praça.
Esses canhões pertenciam à "Fortaleza do Tapajós" e nunca foram
utilizados, pois jamais chegaram a seu destino, ficando durante quase um
século no leito da rua Galdino Veloso. A inauguração desta praça foi
feita em comemoração ao primeiro centenário da elevação de Santarém à
categoria de cidade.
Praça Rodrigues dos Santos
Essa praça foi o
berço da história de Santarém, pois ali desembarcou o fundador da cidade
Padre João Felipe Bettendorf, onde construiu a primeira capela de Nossa
Senhora da Conceição. Era o centro da aldeia dos índios que a
denominavam "Ocara Açu" que significa Praça Principal. Após a
catequização dos índios pelos jesuítas a praça passou a ser chamada de
"Tupana Ocara" que quer dizer "Praça de Deus".
Muitas outras
denominações foram dadas a ela, tais como: Largo do Pelourinho, Largo
das Amendoeiras, Largo da Imperatriz, Largo do Teatro e outros, até
chegar ao nome atual que foi dado em homenagem ao ilustre santareno,
Doutor Manoel Waldomiro Rodrigues dos Santos. A sua estrutura está
montada em cima de um cemitério humano de grande valor arqueológico.
Praias
Alter do Chão
Fundada pelo
português Pedro Teixeira, no dia 06/03/1626, foi elevada a categoria de
Vila por Francisco Xavier de Mendonça Furtado no dia 06/03/1758.
Localizada na margem direita do Tapajós, distante cerca de 30 km de
Santarém, por estrada pavimentada (PA-457). O acesso por via fluvial
leva cerca de 3 horas, através do rio Tapajós.
Em Alter do Chão
existem belas praias de areias brancas, banhadas pelas águas
transparentes do rio Tapajós. A beleza dessas praias se associa ao
lendário Lago Verde ou Lago dos Muiraquitãs.
A vila de Alter do
Chão não oferece apenas atrativos naturais, mas também a tradicional
Festa do Sairé, conhecida por apresentar uma mistura de elementos
religiosos e profanos, com grande participação popular. Na Vila, existem
ainda, áreas para caminhadas ecológicas e áreas com a presença de
botos, bem como uma rica e tradicional produção artesanal.
Para atender seus
visitantes, a Vila dispõe de infra-estrutura turística e de apoio como:
postos telefônicos e de saúde, pousadas, restaurantes e lojas de
artesanato.
Por suas
características peculiares e seus atrativos naturais e culturais, Alter
do Chão recebe atualmente um elevado número de turistas e navios de
cruzeiros marítimos que demandam o rio Amazonas. Por esta razão, a
referida vila é importante pólo turístico da região.
Arariá
Situada a noroeste da
cidade, nas proximidades do aeroporto, a praia de Arariá é acessível
somente por via fluvial. É formada pelo rio Tapajós e não dispõe de
infra-estrutura para receber visitantes.
Carapanari
Localiza-se entre as
praias de Pajuçara e Jutuba. Seu acesso pode ser feito através de via
fluvial e não dispõe de infra-estrutura para receber visitantes.
Jutuba
É por via fluvial que se pode chegar à praia de Jutuba. A mesma não possui infra-estrutura turística.
Maracanã
Distante cerca de 6
km por via terrestre, estrada totalmente pavimentada e sinalizada,
Maracanã é uma das praias mais próximas da cidade. Seu acesso pode ser
feito também por via fluvial. Para atender seus visitantes, a praia do
Maracanã dispõe de barracas para refeições.
Maria José
Atualmente, devido à
construção do Aeroporto de Santarém, o acesso por via terrestre foi
interditado, limitando-se à via fluvial. Situa-se entre as praias do Juá
e Arariá, não dispondo de infra-estrutura para receber visitantes.
Pajuçara
Seu acesso é feito
por via terrestre, pela Rodovia Fernando Guilhon, passando por
propriedades particulares, não havendo impedimentos para tal. O acesso
também pode ser feito por via fluvial.
Ponta de Pedras
A distância do centro
da cidade de Santarém até a entrada da praia, por via terrestre, é de
aproximadamente 23 km, sendo que o acesso se dá pelas rodovias Fernando
Guilhon e Everaldo Martins, ambas pavimentadas. Em seguida, continua por
uma estrada não pavimentada, com extensão de 12 km. O acesso também
pode ser efetuado por via fluvial, através do rio Tapajós.
A praia de Ponta de
Pedras apresenta grande beleza cênica, destacando suas formações
rochosas (beach rock) e a presença de vegetação próxima às margens.
Oferece aos seus visitantes barracas para a venda de alimentos e
bebidas.
Ponta do Cururu
Localiza-se na margem
direita do rio Tapajós, às proximidades da vila de Alter do Chão, não
dispondo de infra-estrutura turística.
Salvação
É por via fluvial,
pelo rio Tapajós, que se pode chegar até a praia da Salvação. O acesso é
possível também por via terrestre, mediante autorização dos
proprietários das terras que margeiam a praia. Limita-se com a praia do
Juá, oferecendo uma atração a mais para os banhistas.
Com informações da Prefeitura Municipal de Santarem e Secretaria Municipal de Turismo
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Site da Prefeitura de SantarémSite da Câmara Municipal de Santarém
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