Aqui está a ATA da reunião do dia 26 de outubro.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Reunião com a Reitoria e Pró-Reitoria de Extensão (28/06/2012)
Olá,
Caros colegas do Curso de Medicina da UEPA-Santarém,
Ontem,
dia 28/06, pela manhã, aconteceu na sede do CAM-STM uma reunião muito
proveitosa entre o CAM (Jackson Uchôa, Mauro Vieira, Átila Barros, Íris Corrêa), os alunos Bruno Sanches, Paula Barra e Daniel Lacerda, a reitora – Dra. Marília Brasil - e a pró-reitora de
extensão da UEPA – Dra. Mariane Franco. Alguns assuntos importantes e de
conhecida demanda acadêmica foram colocados em pauta, dentre eles:
- A reforma do prédio azul;
- A ampliação das bolsas para monitoria, dentre outras pautas.
Quanto ao LCE, questões relevantes
foram levantadas e discutidas, especialmente no que diz respeito ao seu
funcionamento. Quando começará a construção? Quais foram as mudanças realizadas
no projeto original enviado para Belém? Como funcionará a manutenção do
laboratório? A Profª Marília deixou bem claro que se dependesse dela a
construção iniciaria nessas férias mesmo, mas que existem burocracias. Mesmo
assim afirmou que tudo já está certo para se iniciar em Agosto. Afirmou também
que foram feitas mínimas alterações no projeto, estas mais por questões
orçamentárias, não comprometendo dessa forma os objetivos propostos no projeto
original. Lembramos que o projeto irá ser disponibilizado para a comunidade
acadêmica assim que em posse do CAM, afinal todos devem conhecê-lo para também
ficar por dentro de tudo que foi pleiteado e que deve ser construído. Já
solicitamos o envio pela reitora que o fará assim que possível.
Quanto à sua manutenção Profª Marília
declara que a universidade se comprometerá com todas as necessidades básicas de
manutenção, como: água, luz, limpeza, etc, dependendo muito da captação de
recursos por parte dos professores pesquisadores responsáveis para algo além
dessas necessidades básicas, como substituição ou compra de equipamentos para o
próprio LCE. Projetos devem ser feitos e a captação de recursos precisa
acontecer, como em toda a universidade no Brasil ou do exterior.
Em título de informação, esteve
correndo um boato a respeito da paralização das obras de reforma no prédio
azul, já agora nas férias, já que o dinheiro não estava sendo repassado para a
empresa responsável por parte da UEPA. Isso atrasaria a entrega da obra e o
retorno ao pleno funcionamento das atividades do curso de medicina nesse
segundo semestre de 2012. Contudo, este boato verídico por alguns momentos, foi
deixado para trás e o financeiro já foi repassado e a obra continuará em seu
curso normal, segundo palavras da própria reitora.
Outro assunto que gerou bastantes
diálogos durante a reunião foi a ampliação numérica das bolsas de monitoria. É
importante salientar que em 2007, ano de entrada da gestão atual, a quantidade
de bolsas de monitoria era de 305 vagas e hoje temos em toda a UEPA 527 vagas,
a maioria delas na capital, mas não deixa de ser um avanço para a instituição.
O valor atual da bolsa de 622 reais é fixado ao salário mínimo o que segundo a
Profª Marília é inconstitucional e poderia até ser revogado, vetado. A proposta
enviada para a câmara e que será votada no CONSUN (órgão deliberativo máximo da
UEPA) no início do segundo semestre é de redução no valor da bolsa de 622 para
400 reais, atrelando assim ao valor das bolsas às do Cnpq, já que o progresso
científico institucional, a priori é o que deve ser incentivado. Professora
reitera que a universidade perde muito em pesquisa, pois alunos bolsistas (do
Cnpq, por exemplo), largam suas bolsas de pesquisas por bolsas de maior valor
das monitorias, deixando de produzir cientificamente e dificultando o progresso
científico.
Com relação às bolsas para Santarém,
uma demanda já bastante antiga de alunos e professores, especificamente para
nosso curso que hoje conta com apenas 4 vagas, foi entregue à Profa. Mariane
Franco um ofício construído pelo CAM, assinado pelo Diretor de Pesquisa e
Extensão da entidade, o acadêmico Átila B. Magalhães, a ser entregue à
pró-reitoria de graduação, em nome da Profa. Ionara Terra. Nele constam o
pedido de aumento de vagas e as justificativas dessa necessidade específica e
peculiar do curso. Profa Mariane nos tranquilizou e disse que será possível a
cessão de novas vagas de monitoria, muito provavelmente, e que devemos aguardar
o desfecho da equiparação do valor das bolsas de monitoria e de pesquisa, para
aí então, solicitar o número de vagas pretendidas e enviar novamente a proposta
a ser avaliada e seguir com posterior comprovação de acordo com as
possibilidades da instituição dentro da política de distribuição com outros
cursos e campi. Portanto, fiquem tranquilos. O CAM e as professoras fizeram o
que, por enquanto, pode ser feito a respeito disso.
Além dessas pautas extremamente
importantes, outras coisas foram discutidas, oportunamente detalhadas na ata
disponível através do Grupo do CAM (via e-mail).
Agradecemos o cuidado e a atenção dispensados a nós, durante todo o encontro que levou cerca de 3 horas, pelas professoras, que ouviram nossos questionamentos e pormenorizaram cada dúvida ao respondê-las com fundamentos sempre muito plausíveis e adequados, sensibilizadas com as demandas do nosso curso e prontas a buscar estratégias para resolver, com a participação de todos, os nossos maiores problemas.
Agradecemos o cuidado e a atenção dispensados a nós, durante todo o encontro que levou cerca de 3 horas, pelas professoras, que ouviram nossos questionamentos e pormenorizaram cada dúvida ao respondê-las com fundamentos sempre muito plausíveis e adequados, sensibilizadas com as demandas do nosso curso e prontas a buscar estratégias para resolver, com a participação de todos, os nossos maiores problemas.
Estamos à disposição de
todos para possíveis esclarecimentos, pessoalmente, via telefone ou e-mail,
acerca da reunião e de outras perspectivas. Comuniquem-se! Procurem-nos!
Estamos aqui para atendê-los.
Bruno Lima Sanches
Acadêmico de Medicina - Universidade do Estado do Pará (Campus Santarém)
Colaborador - Centro Acadêmico de Medicina (CAM-STM) | Gestão 2012
(93) 9197 1667
Átila Barros Magalhães
Acadêmico de Medicina - Universidade do Estado do Pará (Campus Santarém)
Diretoria de Pesquisa e Extensão (CAM-STM) | Gestão 2012
(93) 9175
2346 / (93)
8115-7750
terça-feira, 26 de junho de 2012
PET-Saúde 2012 divulga resultado
Saudações, comunidade acadêmica da UEPA-Santarém!
O Centro Acadêmico de Medicina de Santarém tem a honra de divulgar os alunos aprovados no PET-SAÚDE Santarém 2012!! As inscrições
foram realizadas entre os dias 12 e às 23h do dia 16 de junho e o
certame envolveu 36 vagas/bolsas, sendo 24 para o projeto que
envolve Belém e Ananindeua, e as outras 12 para o projeto que envolve o
município de Santarém. Participaram do concurso alunos de todos os cursos da área de saúde do Campus Santarém e a bolsa terá a duração de 2 anos.
Os Monitores-bolsistas aprovados foram:
Os Monitores-bolsistas aprovados foram:
--- MEDICINA
1º lugar (9,5 pontos): ÁTILA BARROS MAGALHÃES
2º lugar (8,0 pontos): RENATO MAURO VIEIRA SOUZA
3º lugar (7,8 pontos): MIRLA REGO RIBEIRO
--- ENFERMAGEM
1º lugar (9,0 pontos): DAVI VIANA DE SOUSA
2º lugar (8,5 pontos): VANESSA VINENTE DE OLIVEIRA
3º lugar (8,0 pontos): LAYLA DE CASSIA BEZERRA BAGATA
--- EDUCAÇÃO FÍSICA
1º lugar (9,0 pontos): CASSIO LUIZ MOTA REGO
2º lugar (8,5 pontos): MAICKSON DOS SANTOS SERRÃO
3º lugar (8,0 pontos): ADAILTON DE JESUS PEREIRA
--- FISIOTERAPIA
1º lugar (8,5 pontos): PRISCILA BEZERRA DE LIMA
2º lugar (8,0 pontos): NATHERCIA DE SOUSA FIGUEIREDO
3º lugar (7,8 pontos): ASSIS JUNIOR CARDOSO PANTOJAParabéns aos colegas!
APROVADOS, ESTEJAM ATENTOS AO CRONOGRAMA RESTANTE:
- Resultado da prova escrita: 25/06/2012
- Prazo de recurso do resultado da prova escrita: 26 e 27/06/2012
- Resultado final do processo seletivo: 28/06/2012
- Cadastro no Sigpet-saúde: 29/06/2012
Fonte: http://www.uepa.br/portal/ascom/ler_detalhe.php?id_noticia=1861368
Bruno Lima Sanches
Acadêmico de Medicina - Universidade do Estado do Pará (Campus Santarém)
Colaborador - Centro Acadêmico de Medicina (CAM-STM) | Gestão 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
De volta à ativa
Caros colegas do Curso de Medicina UEPA-Santarém,
Inicialmente, gostaria de pedir desculpas pela baixíssima frequência de atualização deste blog, meio de comunicação tão importante para o nosso curso. Vários eventos - como a interdição do prédio, reconhecimento do curso pela(o) CEE/MEC, festa junina e as próprias atividades da semana-padrão, entre outras - fizeram com que a atual gestão do CAM não priorizasse esta atividade. Estou aqui hoje na tentativa de contribuir para a "ressuscitação" deste espaço e do resgate da sua importância enquanto canal de comunicação, tarefa tão bem realizada pela gestão passada.
Para o início desta missão, resolvi compartilhar um artigo de grande serventia complementar. Ao discutir com o colega Bruno L. Sanches (Med 2011.2) acerca de alguns assuntos a respeito do currículo médico proposto no Brasil e no mundo e as suas realidades práticas, e partir para a pesquisa teórica, encontramos um artigo bastante interessante e importante, do ponto de vista informativo e crítico, para todos nós, futuros médicos. Trabalho este que decidimos enviar para que todos possam fazer suas análises e entender o processo de construção dos currículos médicos nas universidades, especialmente as ocidentais, entender que nosso currículo atual já prevê a excelência da formação médica em muitos aspectos e se tornar ciente do que ainda precisamos melhorar para alcançarmos a excelência no ensino aprendizagem. Sabemos que nem todo estudante de medicina se importa com o seguimento da educação médica brasileira, no entanto, no atual contexto em que estamos inseridos - no que diz respeito a fechamento de ciclos, formatura da primeira turma de medicina de Santarém, análise crítica e reestruturação de organização curricular e político-pedagógica - acreditamos que vocês possam, assim como nós, apreciar a leitura como uma ferramenta de grande utilidade para, tanto acalmar algumas de suas eventuais aflições, como fundamentar melhor suas opiniões críticas acerca do modelo atual implantado aqui.
Clique abaixo para redirecionar ao link do bendito:
Boa leitura.
Abraço a todos,
Átila Barros Magalhães
Acadêmico de Medicina - Universidade do Estado do Pará (Campus Santarém)
Diretoria de Pesquisa e Extensão (CAM-STM) | Gestão 2012
sábado, 3 de março de 2012
Carta de Boas Vindas a nova Gestão CAM-STM
Após um ano, dois meses e 26 dias a Gestão OrganizAÇÃO (2010-2011) passou hoje o bastão para o novo grupo de diretores do Centro Acadêmico. Confesso que ainda vou demorar a me acostumar com a novidade de não fazer mais parte da Diretoria do CAM, mas renovar é preciso: recarrega as forças, oxigena as ideias.
Fizemos bem mais do que achávamos que se...riamos capaz de fazer no ano que passou. Agora, já nem saberia descrever o CAM que encontrei em 2009, quando comecei a me interessar por tudo isso que é a política estudantil. Pensei em desistir, em abandonar o barco diversas vezes, especialmente nos momentos de dificuldades, mas os amigos (alguém diria companheiros) de gestão sempre traziam o renovo, a recarga, o “vamos seguir em frente”. Isso, o companheirismo e cumplicidade do trabalho conjunto, sem dúvidas é o que levo de melhor dos anos de Centro Acadêmico.
Acredito que não cabe aqui descrever o que fizemos ao longo desse período a frente do CAM. Não se trata de uma prestação de contas, é apenas uma carta de despedida de um ex-diretor, de alguém que se esforçou para tornar o sonho “Medicina Santarém” mais real, que lutou por uma UEPA melhor. E acho que posso me considerar satisfeito: conquistamos menos do que desejávamos, mas bem mais do que imaginávamos poder. Lembro-me de uma certa frase que gosto de repetir para os que consideram os sonhos impossíveis de realizar: “ O segredo é, sem saber que é impossível, torna-lo real.”
Nos momentos difíceis, algo sempre me motivou a continuar: um sentimento que me fazia inconformado com a realidade que me cercava. Tive a sorte de estar cercado por aqueles que partilhavam do mesmo sentimento. Não seria capaz de mencionar todos, mas jamais poderia esquecer a Suellen, Fábio, Renato, Zanderson, Lucas, Vanessa, Osmarina, Zilma, Rosineide, os diretores das Ligas, representantes de turma, enfim, aqueles que tão inconformados quanto eu preferiram partir para luta, enfrentar o trabalho, construir um Curso de Medicina melhor. E fizemos, creiam que sim!
Fiquei triste, um tanto decepcionado, quando vi há alguns dias nosso prédio ser interditado. Era como se os passos dados com o esforço descomunal de tantos tivessem sido anulados pela irresponsabilidade dos construtores, negligência dos fiscalizadores da obrar e total apatia dos gestores da universidade que absolutamente nada fizeram para prevenir o atual estado de deterioração do prédio. Porém, no meio de toda confusão que essa situação gerou percebi que a Medicina que estamos construindo, nem de longe pode se resumir a algumas paredes rachadas, a um prédio mal fabricado. Percebi que a nossa Medicina é bem maior e mais forte que isso. Carente de recursos, mesmo deficiente em alguns pontos, mas já forte o suficiente para superar o desalojamento imposto pelas circunstâncias.
Há muito por ser feito: somos um curso ainda não compreendido pela universidade que nos abriga, estamos em o Campus que, por mais que se esforce, o poder central da universidade insiste em manter cerceado de poder de escolha, sem direito de voz. Em nossa universidade é ainda um pecado ter opinião, o sistema de saúde que nos serve de laboratório maior é falho e parece não se importar com isso, faltam bom livros em nossa biblioteca, nossos professores não são valorizados como deveriam, a pesquisa que realizamos conquistou pouca expressão, nossa extensão ainda não se organizou ou ganhou periodicidade.
Todavia nada disso deve ser motivo de desanimo, ou justificativa para desistir, mas combustível para continuar lutando. É isso que desejo para os novos gestores que assumem nossa entidade de representação estudantil. Os meios para superar os desafios podem e devem mudar. Os objetivos sim, estes devem permanecer.
Boa sorte e bom trabalho Jackson, Mauro, Átila, Íris, Vinícius, Rafael, Rhaone e Haroldo! Permaneçam inconformados com os absurdos que nos cercam, sempre buscando tornar real o necessário, mesmo que muitos digam que tanto é impossível.
Grande Abraço
Fizemos bem mais do que achávamos que se...riamos capaz de fazer no ano que passou. Agora, já nem saberia descrever o CAM que encontrei em 2009, quando comecei a me interessar por tudo isso que é a política estudantil. Pensei em desistir, em abandonar o barco diversas vezes, especialmente nos momentos de dificuldades, mas os amigos (alguém diria companheiros) de gestão sempre traziam o renovo, a recarga, o “vamos seguir em frente”. Isso, o companheirismo e cumplicidade do trabalho conjunto, sem dúvidas é o que levo de melhor dos anos de Centro Acadêmico.
Acredito que não cabe aqui descrever o que fizemos ao longo desse período a frente do CAM. Não se trata de uma prestação de contas, é apenas uma carta de despedida de um ex-diretor, de alguém que se esforçou para tornar o sonho “Medicina Santarém” mais real, que lutou por uma UEPA melhor. E acho que posso me considerar satisfeito: conquistamos menos do que desejávamos, mas bem mais do que imaginávamos poder. Lembro-me de uma certa frase que gosto de repetir para os que consideram os sonhos impossíveis de realizar: “ O segredo é, sem saber que é impossível, torna-lo real.”
Nos momentos difíceis, algo sempre me motivou a continuar: um sentimento que me fazia inconformado com a realidade que me cercava. Tive a sorte de estar cercado por aqueles que partilhavam do mesmo sentimento. Não seria capaz de mencionar todos, mas jamais poderia esquecer a Suellen, Fábio, Renato, Zanderson, Lucas, Vanessa, Osmarina, Zilma, Rosineide, os diretores das Ligas, representantes de turma, enfim, aqueles que tão inconformados quanto eu preferiram partir para luta, enfrentar o trabalho, construir um Curso de Medicina melhor. E fizemos, creiam que sim!
Fiquei triste, um tanto decepcionado, quando vi há alguns dias nosso prédio ser interditado. Era como se os passos dados com o esforço descomunal de tantos tivessem sido anulados pela irresponsabilidade dos construtores, negligência dos fiscalizadores da obrar e total apatia dos gestores da universidade que absolutamente nada fizeram para prevenir o atual estado de deterioração do prédio. Porém, no meio de toda confusão que essa situação gerou percebi que a Medicina que estamos construindo, nem de longe pode se resumir a algumas paredes rachadas, a um prédio mal fabricado. Percebi que a nossa Medicina é bem maior e mais forte que isso. Carente de recursos, mesmo deficiente em alguns pontos, mas já forte o suficiente para superar o desalojamento imposto pelas circunstâncias.
Há muito por ser feito: somos um curso ainda não compreendido pela universidade que nos abriga, estamos em o Campus que, por mais que se esforce, o poder central da universidade insiste em manter cerceado de poder de escolha, sem direito de voz. Em nossa universidade é ainda um pecado ter opinião, o sistema de saúde que nos serve de laboratório maior é falho e parece não se importar com isso, faltam bom livros em nossa biblioteca, nossos professores não são valorizados como deveriam, a pesquisa que realizamos conquistou pouca expressão, nossa extensão ainda não se organizou ou ganhou periodicidade.
Todavia nada disso deve ser motivo de desanimo, ou justificativa para desistir, mas combustível para continuar lutando. É isso que desejo para os novos gestores que assumem nossa entidade de representação estudantil. Os meios para superar os desafios podem e devem mudar. Os objetivos sim, estes devem permanecer.
Boa sorte e bom trabalho Jackson, Mauro, Átila, Íris, Vinícius, Rafael, Rhaone e Haroldo! Permaneçam inconformados com os absurdos que nos cercam, sempre buscando tornar real o necessário, mesmo que muitos digam que tanto é impossível.
Grande Abraço
Adalto Pontes
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Nota de Esclarecimento - Interdição UEPA Santarém
CENTRO ACADÊMICO DE MEDICINA DE
SANTARÉM
NOTA DE
ESCLARECIMENTO
Mais de um ano. Sim, há mais de um
ano que reitoria e a então coordenação do Campus da Universidade do Estado do
Pará (UEPA) de Santarém sabiam da situação do bloco B. Quando indagados quanto
a uma avaliação da estrutura do prédio, apenas diziam que havia um laudo de
algum engenheiro, o que nunca nos foi apresentado. Por isso, com a INTERDIÇÃO
feita pelo Corpo de Bombeiros no último dia 17 de fevereiro (que foi solicitada
pela atual coordenação local) é de se lamentar a postura dos gestores da UEPA
que durante todo esse período não tomaram medidas transparentes que
minimizassem os danos e a ansiedade de quem convivia com as rachaduras,
desabamentos de partes do forro dos laboratórios e o piso íngreme de alguns
locais do prédio.
Nota-se ainda certo descaso na recente publicação no site da UEPA feita hoje*
pela Assessoria de Comunicação que informa que o prédio apresentou rachaduras
"no período chuvoso". Além disso, segundo o informe "a Gestão
Superior já definiu os investimentos necessários para solucionar os problemas
verificados". Diante de tal situação, é de se estranhar o posicionamento
da Gestão, haja vista que as rachaduras no prédio lá estão há anos, o que por
si só é notório, em se tratando de uma estrutura inaugurada há apenas seis anos.
Indaga-se também como, repentinamente, os investimentos já foram destinados
para a realização de reparos se os peritos ainda não expediram um laudo para
nortear tais medidas.
Nós, estudantes do Curso de Medicina
de Santarém, lamentamos os danos causados aos cofres públicos diante dessa
interdição. É dinheiro público o que construiu o prédio, o mesmo dinheiro que
terá agora de repará-lo por falha ou omissão de outrem. Tal medida é
estarrecedora, pois temos acompanhado recentemente a implementação
propagandista de uma interiorização do ensino, em todo o estado, que não tem
primado pela educação pública de qualidade verdadeiramente. Por ter esse
perfil, além dos gastos com a provável reestruturação do prédio de Santarém,
cerca de R$ 30 mil ao mês deverão ser gastos com aluguel para o remanejamento
de algumas atividades do Campus em um prédio de outra instituição privada.
Com a interdição, os maiores
penalizados são técnicos, discentes e docentes do Campus, que deixarão de
atender adequadamente sua demanda por um período ainda não determinado. São os
mesmos que nos últimos anos sofreram com a insegurança provocada pelas
rachaduras e os "estalos" que se ouviam no prédio. Ressalta-se que além
da situação já descrita, outros problemas de infraestrutura se acumulam por
todo o Campus, como fossa estourada, banheiros e salas interditadas por falta
de manutenção, além dos problemas corriqueiros que o maior Campus do interior do
Pará sempre enfrentou.
Por isso, acreditamos que este deve
ser um momento de união junto a Coordenação do Campus e até mesmo a Reitoria
para amenizar os danos e solucionar os problemas gerados. No entanto, afirmamos
nosso descontentamento a partir das atitudes supracitadas e acreditamos que deve-se
apurar os responsáveis por colocar em risco a integridade e a saúde daqueles
que colaboram, ajudam ou aprendem a SALVAR VIDAS, enfim, de toda a comunidade
acadêmica. Ratificamos que a Gestão “Superior” não deve poupar esforços para a
mais rápida e completa resolução da situação. É o mínimo que esperamos!
Santarém, 23 de
fevereiro de 2012.
Adalto Pontes
Presidente CAM-STM – Gestão 2011
Mauro Vieira
Vice-Presidente CAM-STM – Gestão 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Interdição da "Casa-mãe" da Medicina Santarém- o carnaval começou em quarta-feira de cinzas
Foi com um ar de pesar que a comunidade acadêmica da UEPA Santarém viu, ao final da tarde chuvosa de hoje, seu principal prédio ser interditado pelo Corpo de Bombeiros, após avaliação técnica de engenheiros de fundação e estruturais.
Por trás das brincadeiras e piadas geradas entre os alunos, o que ficou após o esvaziamento do prédio e isolamento com fitas de sinalização foi um sentimento misto de decepção, preocupação e ansiedade. Aquilo que materialmente melhor simboliza o sonho da Medicina em Santarém se vê ameçado de desabar.
Pessoalmente confesso que não lamentei a interdição. Na verdade recebi a notícia com grande alívio. Não é de hoje que gestões sucessivas do Centro Acadêmico solicitam avaliações sérias e criteriosas da estrutura do prédio, que há cerca de 2 anos já vinha apresentando sinais de deterioração, como rachaduras nas parede e chão, portas emperradas, perda de revesimento dos banheiros, infiltrações... Em nossas atas de reuniões passadas (que acabo de verificar) o assunto foi pauta de reuniões com coordenadores do Curso de Medicina, ex-coordenador de Campus, Pró-Reitores e mesmo com a própria Reitora.
Contudo, em uma expressão bastante representativa dessa situação, preferiu-se "empurrar com a barriga", "botar o assunto para debaio do tapete", que encarrar com seriedade um problema que colocava em risco a vida de centenas de pessoas diarimente (especialmente quando se considera que o auditório do Campus, no térreo do tal prédio, é frenquentemente ocupado por eventos com mais de 250 pessoas!).
Na tarde de hoje, acompanhei representantes do Corpo de Bombeiros, um engenheiro estrutural do IFPA Santarém e o Assessor Adminitrativo do Campus em uma última vistoria do prédio antes da interdição. O engenheiro Hugo Aquino explicou, em uma analogia com a prática médica, que o prédio estava doente, que o que ele estava fazendo era uma anamnese. Precisava, no entanto, dos exames complementares para fechar o diagnóstico e propor a "terapêutica". Prazo estimado de tratamento: de 3 a 6 meses, se o processo não tiver intercorrências.
Sim, caros amigos, o carnaval 2011 começou em quarta-feira de cinzas para a Medicina Santarém. amanhã teremos uma reunião para definir as estratégias que permitam o funcionamento do curso mesmo sem a "casa-mãe". Será complicado, um trabalho de negociação com discentes e docentes de todo Campus. Porém, antecipadamente, posso garantir que o semestre não sofrerá atrasos. Adaptações serão feitas para isso.
Precisamos, mais que nunca, esquecer nossas vaidades, dobrar nosso orgulho, e encarar a situação unidos, com maturidade. Afinal, a Medicina é feita de imprevistos. Encara-los com seriedade e esforçar-se para soluciona-los é uma habilidade fundamental para qualquer bom médico.
Estou certo que encontraremos uma solução para esse desafio. Quem puder colaborar, sinta-se convidado!
Adalto Pontes
Presidente Pró Tempore
Centro Acadêmico de Medicina de Santarém
Contudo, em uma expressão bastante representativa dessa situação, preferiu-se "empurrar com a barriga", "botar o assunto para debaio do tapete", que encarrar com seriedade um problema que colocava em risco a vida de centenas de pessoas diarimente (especialmente quando se considera que o auditório do Campus, no térreo do tal prédio, é frenquentemente ocupado por eventos com mais de 250 pessoas!).
Na tarde de hoje, acompanhei representantes do Corpo de Bombeiros, um engenheiro estrutural do IFPA Santarém e o Assessor Adminitrativo do Campus em uma última vistoria do prédio antes da interdição. O engenheiro Hugo Aquino explicou, em uma analogia com a prática médica, que o prédio estava doente, que o que ele estava fazendo era uma anamnese. Precisava, no entanto, dos exames complementares para fechar o diagnóstico e propor a "terapêutica". Prazo estimado de tratamento: de 3 a 6 meses, se o processo não tiver intercorrências.
Sim, caros amigos, o carnaval 2011 começou em quarta-feira de cinzas para a Medicina Santarém. amanhã teremos uma reunião para definir as estratégias que permitam o funcionamento do curso mesmo sem a "casa-mãe". Será complicado, um trabalho de negociação com discentes e docentes de todo Campus. Porém, antecipadamente, posso garantir que o semestre não sofrerá atrasos. Adaptações serão feitas para isso.
Precisamos, mais que nunca, esquecer nossas vaidades, dobrar nosso orgulho, e encarar a situação unidos, com maturidade. Afinal, a Medicina é feita de imprevistos. Encara-los com seriedade e esforçar-se para soluciona-los é uma habilidade fundamental para qualquer bom médico.
Estou certo que encontraremos uma solução para esse desafio. Quem puder colaborar, sinta-se convidado!
Adalto Pontes
Presidente Pró Tempore
Centro Acadêmico de Medicina de Santarém
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